Diretor da Bankinter Gestión de Activos comenta evolução dos mercados

Na habitual coluna de opinião que assina no Jornal de Negócios, o diretor da Bankinter Gestión de Activos destaca o facto de o resto das ações americanas, que não as 7 Magníficas, estar a suportar a subida dos índices de mercado para perto dos máximos de sempre. “Será o início de uma nova fase, com a evolução dos mercados acionistas mais sustentada em fundamentais e no que está barato e menos em “hype” e “buzzwords” do futuro?” questiona José Calheiros, referindo que será preciso esperar para ver se esta tendência se mantém em 2024.

A descida da yield das obrigações do Tesouro norte-americano abaixo dos 4% é outro dos temas abordados pelo diretor da Bankinter Gestión de Activos, referindo que e a homóloga alemã está muito perto de quebrar a barreira dos 2%, “algo que já não víamos desde janeiro passado”. José Calheiros considera que a queda abrupta das taxas de inflação registada nos últimos 3 meses e o risco de uma recessão económica em 2024 permitiram uma inversão do discurso dos Bancos Centrais e um alinhamento com as expetativas dos investidores, que antecipam já cortes de taxas superiores a 100 pontos base até final do próximo ano. 

O comentário do diretor da Bankinter Gestión de Activos inclui ainda uma nota sobre 2024. José Calheiros destaca o clima de incerteza e a realização de eleições em cerca de 40 países, incluindo Portugal, Estados Unidos, Taiwan, México, India e Reino Unido, que vão eleger novos órgãos de governação. “Com a profunda reconfiguração geopolítica a que temos assistido nos últimos anos, é de esperar volatilidade adicional nos mercados financeiros nos próximos tempos”, antevê.

Leia o artigo na íntegra no Jornal de Negócios em: Bull & Bear: Ações americanas: time for the rest?