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Mudança para o horário de verão em Portugal

26.03.2025

Escrito por: Bankinter

Chegou novamente aquela época do ano em que todos nos perguntamos: “Será que este fim de semana dormimos mais ou menos uma hora?” Em 2025, a transição para o horário de verão ocorre no final de março, o que significa que os relógios serão adiantados uma hora. Isso pode resultar numa hora a menos de sono, mas em contrapartida, ganhamos dias mais longos e iluminados.

Em 2025, a mudança para o horário de verão em Portugal ocorrerá na madrugada de domingo, 30 de março. À 01h00 da manhã, os relógios deverão ser adiantados para as 02h00.
Este ajuste marca o início dos dias mais longos e iluminados, proporcionando mais horas de luz natural ao final da tarde.



A transição para o horário de verão traz várias vantagens, como a poupança de energia e, como consequência, melhorias ambientais, e mais tempo para desfrutar do ar livre. No entanto, é importante lembrar que esta mudança também significa perder uma hora de sono na noite da transição e pode implicar mudanças no nosso organismo.

Nos Açores, a mudança ocorre uma hora antes, ou seja, à meia-noite de domingo, os relógios devem ser adiantados para a 01h00. Este pequeno ajuste no relógio marca o início dos dias mais longos, perfeitos para passeios ao ar livre e conversas nas esplanadas ao final da tarde.

A primeira pessoa a propor esta medida foi Benjamin Franklin, em 1784. Era embaixador dos EUA na França e apercebeu-se de que o sol nascia antes dos franceses acordarem e que anoitecia cedo e tinham de acender velas: elaborou o "horário de verão", mas os franceses não o colocaram em prática.

Um século depois, William Willet retomou o tema e propôs atrasar a hora para poder ter mais horas de luz antes do anoitecer, mas a proposta foi igualmente ignorada.

Finalmente, durante a Segunda Guerra Mundial, os alemães adotaram pela primeira vez um horário de verão, baseando-se no argumento de Franklin e procurando a poupança energética, importante em época de guerra; e não foram os únicos: foram seguidos por mais de 50 países, mas todos abandonaram a prática após o final da guerra. A ideia foi esquecida até à crise do petróleo dos anos 70, que implicou a adoção definitiva desta medida para a poupança de energia.