Imagen

SANTANDER - Lança um plano de recompra de ações por 10.000 M€ em 2025/2026.

05.02.2025

Escrito por: Equipa Research Bankinter Portugal

SANTANDER (Comprar; Pr. Objetivo: 5,75 €; Fecho: 4,98€; Var. Dia: +3,10%, Var. 2025: +11,7%)

Lança um plano de recompra de ações por 10.000 M€ em 2025/2026 após bater expetativas no 4T 2024 (BNA: 3.265 M€ vs. 2.888 M€ esperado) graças ao bom desempenho de Espanha e um Custo de Risco baixo. - Principais resultados 2024 comparados com o consenso (Bloomberg): Margem Bruta: 62.211 M€ (+8,0% vs. 61.588 M€ e vs. 61.493 M€ BKTe); Margem Líquida: 36.177 M€ (+12,0% vs. 35.683 M€ e vs. 35.305 M€ BKTe); BNA: 12.574 M€ (+14,0% vs. 12.197 M€ e vs. 12.168 M€ BKTE).

Opinião do Bankinter 

SAN supera os objetivos 2024: Receitas (crescimento a dígito alto vs. +10,0% atual), Eficácia ~42,0% (vs. 41,8% atual), Custo do Risco/CoR ~1,2% (vs. 1,15% atual), Capital CET1 >12,0% (vs. 12,8% atual) e Rentabilidade/RoTE >16,0% (vs. 16,3% atual). As métricas de gestão do grupo evoluem positivamente – Receitas, eficácia e rentabilidade/RoTE em alta – com bons índices de qualidade de crédito.

Mantemos recomendação de Comprar, porque: (1) continua a melhoria em rentabilidade/RoTE (16,3%) com um rácio de capital CET1 confortável e índices de qualidade de créditos bons (morosidade ~3,05% vs. 3,06% no 3T 2024), (2) o guidance 2025 é positivo (62.000 M€ em receitas, RoTE~16,5% e CET1~13,0%) e avança em boa direção para alcançar os objetivos 2023/2025 que resumimos de seguida: crescimento de duplo dígito em EPS (vs. +18,0% em 2024), eficácia ~42%, rácio de capital CET1>12,0%, rentabilidade/RoTE ~15,0%/17% e crescimento a médio/duplo dígito em TNAV + dividendos (vs. +14,0% atual) e (3) mantém o pay-out em 50,0% do BNA e lança um plano de recompra de ações de 10.000 M€ em 2025/2026 que é equivalente a 13,2% da capitalização bursátil atual. 

Principais áreas geográficas: 2024 em € constantes: Espanha (BNA: 3.762 M€; +58,7% vs. 3.590 M€ e) cresce a duplo dígito em receitas (+18,2%) com um CoR baixo (0,50%; -11 pb) e uma rentabilidade/RoTE de 21,7%; Brasil (BNA: 2.422 M€; +35,8% vs. 2.384 M€ e) a rentabilidade/RoTE melhora até 17,5% (+3,8pp), graças à atividade comercial (+10,0% em créditos) e gestão de custos (eficácia ~32,1%) com um CoR em baixa (4,51% vs. 4,78% no 3T 2024), México (BNA: 1.671 M€; +10,3% vs. 1.591 M€ e) mantém o ritmo em atividade (+6,0% em créditos) com um CoR razoável (2,64% vs. 2,69% no 3T 2024) e uma rentabilidade/RoTE em alta (20,0%; +2,3 pp); Reino Unido (BNA: 1.306 M€; -17,7% vs. 1.173 M€ e), a descida em provisões (-74,9%) não compensa a pressão nas margens (-8,1% em receitas) e a inflação (+3,4% em custos); EUA (BNA: 1.109 M€; +19,0% vs. 1.065 M€ e), acusa a pressão em custos (+4,2%), mas melhora em rentabilidade/RoTE (10,7%;+1,6 pp), Digital Consumer Bank (BNA: 1.663 M€; -12,3%) a melhoria de receitas e atividade (+4,0%) não compensa ainda o esforço em provisões (+12,4%) com uma rentabilidade insuficiente (9,8%; -1,8 pp). Link para os resultados (em espanhol).