SETOR COMPANHIAS AÉREAS

Sofreram quedas gerais (IAG -1,8%, Lufthansa -3,9%, United Airlines -2,6%). Por um lado, continuam a avaliar em alta o preço do petróleo, afetado pelas sanções dos EUA a uma rede internacional que comercializava petróleo iraniano. Desde 7 de fevereiro, o petróleo subiu +3,6%. Isto afeta as companhias aéreas, mas principalmente as americanas, que normalmente não contratam coberturas de proteção perante subidas do petróleo. Por outro lado, TUI apresentou resultados fracos, afetados pela queda de -31% da divisão de vendas de pacotes de férias, voos e outros serviços de viagem. Isso eleva o receio de que esteja a ocorrer um abrandamento da procura.

Opinião do Bankinter

As quedas são pontuais e respondem a uma correção após as fortes subidas vividas este ano (IAG +15%). A própria IAG, na apresentação dos seus últimos resultados, fez referência a que os níveis de procura aérea são elevados. A capacidade (assentos-quilómetros oferecidos) e a ocupação evoluem positivamente. Além disso, segundo os últimos resultados publicados por Aena, o número de passageiros aumentou +7,2% em dezembro (a/a) nos aeroportos espanhóis. Por outro lado, as companhias aéreas ver-se-ão beneficiadas pela tendência em baixa do petróleo, pela debilidade, sobreprodução mundial e auge das energias alternativas. Reiteramos a nossa recomendação de Comprar companhias aéreas. A nossa companhia aérea favorita é IAG (em espanhol) (Comprar, 4,5€/ação).