BOEING (177,78$; Var. Dia: +1,5%; Var. Ano: +0,44%)

Perdas superiores às esperadas em 2024, mas mensagem otimista. Boeing anunciou perdas em 2024 de -11.817M$ vs. -2.222M$ do exercício anterior. Em termos de EPS ajustado no 4T2024 -5,90$ ou -3,066$ esperado pelo consenso. O quarto trimestre viu-se afetado pela greve (finalizada em novembro), encargos de alguns problemas de defesa e custos associados à redução de equipa do ano passado. Durante o último trimestre, Boeing ampliou capital em 24.000M$, o que elevou a Caixa até 26,3M$ (desde 10M$). A Dívida situa-se em 53.900M$ (vs. 57.700M$). OPINIÃO: As perdas do 4T 2024 superaram amplamente as estimativas. Acumula perdas desde 2020. Este exercício foi novamente complexo desde janeiro de 2024 perante os novos problemas técnicos nos seus modelos (com a abertura da porta no voo de Alaska Airlines) e a greve (entre meados de setembro a novembro de 2024). Contudo, a ação conseguiu terminar com uma subida perante uma mensagem mais otimista do seu novo Diretor Executivo, Ortberg (desde agosto passado) sobre o plano de recuperação financeira (a empresa tomou medidas para reforçar o seu saldo no final do ano) e a expetativa do aumento da produção dos 737 acima das 38 unidades por mês. Além disso, completou a revisão dos ativos à venda.