Diretor da Bankinter Gestión de Activos comenta evolução dos mercados

Na habitual coluna que assina no Jornal de Negócios, o diretor da Bankinter Gestión de Activos aborda a recuperação dos mercados acionistas. A trajetória que contrasta desde os mínimos do ano, atingidos em abril, no auge da saga das tarifas, “tem sido extraordinária”, impulsionada pelos investidores de retalho, em particular nos Estados Unidos, sublinha José Miguel Calheiros. “A mentalidade “Buy the Dip” continua bem viva, mas, mais importante, este período de sobe e desce vertiginoso nos mercados voltou a demonstrar que a lógica “Stay Invested” é crítica para se ganhar dinheiro nos mercados financeiros a médio e longo prazo”, acrescenta.

A cotação do dólar americano foi outro dos temas destacados pelo diretor da Bankinter Gestión de Activos. “Apesar da recuperação dos ativos de risco em geral, e das ações americanas em particular, durante o mês de maio, o dólar, habitual ativo de refúgio e reserva de valor de meio mundo, tem-se mantido perto dos mínimos do ano”, refere José Miguel Calheiros, que considera tratar-se de um sinal de que a confiança na credibilidade da atual administração norte-americana continua muito abalada, “talvez de forma irreversível, pelo menos nos próximos tempos”.

O comentário do diretor da Bankinter Gestión de Activos no Jornal de Negócios inclui ainda uma breve nota sobre a mais recente reunião do Banco Central Europeu. Christine Lagarde voltou a anunciar mais um corte de taxas de juro, que agora se encontram nos 2%. “De acordo com o seu discurso, novas descidas dos juros estão, para já, suspensas, com o BCE a pagar para ver o impacto da apreciação generalizada do Euro contra as principais moedas mundiais no ritmo de crescimento económico e na inflação”, refere José Miguel Calheiros.

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