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Diretor da Bankinter Gestión de Activos analisa impacto da subida de juros

15.05.2023

Escrito por: Bankinter

Na habitual coluna de opinião que assina no Jornal de Negócios, o diretor da Bankinter Gestión de Activos destaca a forte desaceleração da inflação global, em termos homólogos, quer nos Estados Unidos, quer na Zona Euro, em virtude da queda pronunciada do preço das matérias-primas e dos principais bens de consumo. “Os investidores e os bancos centrais esperam agora para ver a evolução da inflação dita “core”, que deixa de lado bens alimentares e preços energéticos, e para a qual muito contribui o custo do alojamento, sobretudo nos Estados Unidos”, refere José Miguel Calheiros. A boa notícia, afirma, é que “os indicadores real time da evolução do preço das rendas de habitação nas principais cidades americanas mostram crescimento zero nos últimos 2 meses”, antecipando forte desaceleração da inflação “core” nos próximos tempos.

Outro dos temas abordados pelo diretor da Bankinter Gestión de Activos é o forte impacto do aperto de política monetária promovido nos últimos meses pela Reserva Federal americana sobre o modelo de negócio da maioria dos bancos regionais dos Estados Unidos. “Com o dinheiro dos grandes depositantes a fugir para alternativas mais rentáveis e com uma excessiva concentração de crédito concedido a projetos de imobiliário comercial, é de esperar uma rápida (e dolorosa, para os acionistas) transformação deste segmento da banca comercial americana”, prevê José Miguel Calheiros.

O Diretor da Bankinter Gestión de Activos chama ainda a atenção para o desfasamento que existe entre as subidas das taxas diretoras dos bancos centrais e os efeitos reais que delas decorrem, referindo que só agora começam a ser sentidas. 12 meses depois do início do ciclo de subidas de taxa de juro mais rápido e de maior magnitude da história recente, a Reserva Federal americana anunciou uma pausa para avaliar o impacto do aumento de 500 pontos base nas taxas de curto prazo na economia americana. “Tendo em conta que o impacto de alterações significativas das taxas de juro se faz sentir na economia real 12 a 18 meses após, esperemos que não tenham pausado tarde demais…”, conclui.

Leia o artigo na íntegra no Jornal de Negócios em:  Bull & Bear - Inflação: better times ahead - Opinião - Jornal de Negócios .