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Portugal ao Natural

18.08.2022

Escrito por: Ideias que Contam

Portugal ao Natural

 

 

O nosso país, que se estende por vastos areais, florestas e montanhas, encerra em si um sem-fim de paisagens e cenários naturais que o tornam um verdadeiro parque de diversões para quem gosta de atividades ao ar livre. 
Não faltam propostas mais ou menos radicais para toda a família, como as que aqui deixamos.

 

 

 

rafting no rio Minho

Descer as agitadas águas do Minho

O rafting consiste na descida de um rio de águas bravas, dentro de uma embarcação pneumática específica, na qual, para superar os obstáculos, é fundamental o trabalho de equipa. É, portanto, aquilo a que se pode chamar de desporto radical, ainda que acessível a quase toda a gente, como garante a Melgaço Radical, a empresa pioneira na exploração do rafting no rio Minho, onde opera há mais de duas décadas. A existência de mais de 100 pesqueiras ajudaram a criar os rápidos que fazem deste concelho o único local em Portugal onde se pode praticar rafting até mesmo no verão, quando as águas se tornam um pouco mais calmas, permitindo a toda a família usufruir desta emocionante modalidade de forma segura.

Conhecer o Parque Nacional da Peneda-Gerês em cima de uma prancha

As verdejantes margens do Lima pouco têm a ver com os areais brancos do Havai, mas foi nas paradisíacas ilhas do Pacífico que se popularizou o stand up paddle (ou apenas SUP), daí chegando às praias de todo o mundo até desaguar nos rios do Parque Nacional da Peneda-Gerês, onde estas enormes pranchas permitem ao visitante chegar a locais impossíveis de alcançar de outra forma. A empresa responsável pela introdução do SUP nestas águas foi a Aktiva Natura, cujos passeios são sempre acompanhados por um guia/monitor – o preço inclui seguro, transporte, equipamento e até uma reportagem fotográfica, para mais tarde recordar a aventura.

 

stand up paddle

 

Pendurados nas montanhas de Proença-a-Nova

Com mais de dois quilómetros de pontes suspensas, espigões e cabos, a Via Ferrata da serra das Talhadas é a mais extensa de Portugal. Situada em Proença-a-Nova, em pleno coração do Geopark Naturtejo, trata-se de um percurso previamente preparado nas paredes rochosas de uma montanha, de forma a facilitar a progressão dos montanhistas. São classificadas com 7 graus de dificuldade e a Via das Talhadas pode ser usada até por pessoas com reduzida experiência em escalada, mas sempre na companhia de alguém experiente e com todos os equipamentos de proteção individual.

 

De Espanha para Portugal em menos de um minuto

Em Alcoutim, em pleno interior algarvio, basta cruzar o rio Guadiana, até à vizinha localidade espanhola de Sanlúcar do Guadiana (há uma travessia fluvial regular), e daí subir até ao castelo, para de lá descer a toda a velocidade na única tirolesa transfronteiriça do mundo, operada pela empresa Limite Zero. O cabo, com cerca de 720 metros, é percorrido em menos de um minuto, a uma velocidade próxima de 80 km por hora, naquela que é apresentada como “a maneira mais rápida de se chegar a Portugal” – e devido ao fuso-horário ainda ganhamos uma hora.

 

costa vicentina

Conquistar as ondas na Costa Vicentina

Há muito que o Amado se tornou numa Meca para surfistas de todo o mundo e nas esplanadas das escolas de surf ouvem-se vários idiomas, num ambiente descontraído e cosmopolita que se prolonga pela praia, onde, dentro de água, dezenas de aspirantes a surfistas lutam para se manter em pé em cima da prancha, enquanto, para lá da rebentação, os mais experientes impressionam com as suas manobras. Além das aulas, os pacotes das escolas de surf podem também incluir alimentação, transporte e alojamento. 

 

Descobrir a Ria Formosa de barco

A degustação das ostras acabadas de apanhar, ali mesmo no porto de pesca da Culatra, em frente a Olhão, é um dos pontos altos do passeio pelas ilhas barreira da ria Formosa da Algarve Wow, uma empresa que desde há cinco anos se dedica a dar a conhecer, de barco, alguns dos maiores tesouros da costa algarvia. Com partida de Faro, tem uma duração de três horas e passa por algumas das mais emblemáticas ilhas da ria, como a Culatra, onde se localizam as pitorescas aldeias piscatórias do Farol, Hangares e Culatra.

 

Explorar a costa da Madeira

É no extremo mais oriental da ilha que esta empresa habitualmente opera, com uma desafiante proposta, o coasteering, modalidade em que os praticantes exploram a escarpada linha da costa, intercalando caminhadas com saltos para a água, natação e escalada. Esta atividade é feita a pé, com os participantes equipados com fatos de mergulho e munidos de coletes e capacetes, mas não se assuste, há percursos que até as crianças podem fazer.

Saiba mais em Epic Madeira.

 

Explorar a costa da Madeira

 

Subir e descer a Madeira em BTT

Nos últimos anos, o município de Porto Moniz tem procurado afirmar-se como a capital dos desportos da natureza, nomeadamente do BTT, tendo inaugurado, em outubro de 2019, o Centro Cyclin’Portugal, com uma infraestrutura de apoio aos praticantes da modalidade. Junto ao bonito cenário da Ribeira da Janela, uns painéis dão conta dos oito percursos de BTT disponíveis, devidamente sinalizados, com diferentes níveis de dificuldade e um total de 23 km, que partem em direção ao Fanal, aproveitando antigas veredas. 

 

Descer cascatas em São Jorge

Com tantas cascatas espalhadas um pouco por toda a ilha, algumas delas com dezenas de metros, São Jorge tem-se assumido nos últimos anos como um destino de eleição para a prática de canyoning, uma modalidade, que consiste em explorar progressivamente um curso de água, transpondo os obstáculos verticais e aquáticos através de rapel ou simplesmente a salto. Um dos locais mais procurados é a ribeira do Caldeirão, uma sucessão de pequenas e médias cascatas, nas proximidades da fajã da Caldeira de Santo Cristo, perfeita para quem se está a iniciar. 

Saiba mais em AvenTour.

 

Subir à mais alta montanha de Portugal

O ponto de partida é a Casa da Montanha, local de paragem obrigatória para quem quiser subir ao Pico, onde, além de serem fornecidas diversas informações ao visitante, é feito o registo de controlo das subidas à montanha. Fica a cerca de 1200 metros de altitude, e a partir daqui só dá para seguir a pé, percorrendo um trilho de quase 4 km até ao topo, de onde, a 2351 metros de altitude, é possível observar todas as ilhas do grupo central. O percurso pode ser feito de dia ou de noite, para observar o nascer do Sol. Apesar de não ser uma subida muito técnica, é considerada de grau de dificuldade “médio a elevado”.
Saiba mais em Experience 2351.

 

Mas nem só de aventura vivem estas nossas 10 sugestões para descobrir Portugal natural. Cada uma está inserida numa região que tem muito mais para oferecer a quem a visita. Vai ficar rendido à paisagem, à fauna e à flora, bem como à cultura e à gastronomia. Faça as malas!

 

Veja o vídeo.