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Crédito Habitação: a importância do crédito responsável

07.09.2022

Escrito por: Bankinter

Com a incerteza económica motivada pela pandemia e agravada pela guerra na Ucrânia, com preços a aumentar e juros a subir, torna-se ainda mais importante fazer as contas e pensar com cabeça fria antes de pedir financiamento para comprar casa. 
 
O Crédito Habitação acarreta encargos financeiros durante vários anos, pelo que é fundamental assegurar que existe folga orçamental suficiente para proteger o orçamento familiar e o cumprimento de todas as obrigações no presente e no futuro.
Vítor Pereira, Diretor de Produtos, CRM, Marketing e Canais Digitais e membro da Comissão Executiva do Bankinter Portugal, assina um artigo no jornal Dinheiro Vivo em que aborda a importância da informação e ponderação no momento de pedir um empréstimo, para que esta decisão seja tomada de forma sustentável: o chamado crédito responsável.

Relativamente às famílias, Vítor Pereira refere que é fundamental que calculem a respetiva taxa de esforço, ou seja, a relação entre o rendimento mensal líquido do agregado familiar e as respetivas despesas, e definam qual o seu limite máximo, mantendo uma folga para enfrentar possíveis acréscimos de despesas. “De modo geral, para o crédito à habitação, recomenda-se uma taxa de esforço até 30%. É igualmente essencial comparar as diversas soluções propostas pelos bancos e verificar a que melhor se adapta às necessidades e orçamento de cada família, fazendo as perguntas que se entenderem necessárias”, acrescenta.

Quanto aos bancos, afirma que desempenham um papel muito importante na apresentação e contratualização esclarecida do crédito, “sendo, mais que financiadores, consultores dos seus clientes, fornecendo todas as informações de forma simples e transparente, apresentando as soluções mais adequadas às suas circunstâncias específicas e alertando para os possíveis impactos na sua vida financeira futura”. A adoção destas boas práticas e avaliação de riscos por parte dos bancos é fundamental para prevenir possíveis situações de crise e sacrifício para as famílias, ajudando a evitar o incumprimento. O próprio regulador - Banco de Portugal -, tem reforçado as orientações com vista à adoção de regras mitigadoras dos riscos associados ao crédito à habitação, tais como a implementação de um prazo máximo para os empréstimos, ou limites à percentagem de financiamento face à avaliação do imóvel.

“No caso do Bankinter, temos implementado desde há vários anos práticas e critérios responsáveis na concessão de crédito com uma rigorosa avaliação dos riscos e do perfil dos clientes, em linha com as orientações do Banco de Portugal”, sublinha Vítor Pereira, acrescentando que o Bankinter segue uma permanente trajetória de melhoria da proposta de valor a apresentar aos clientes atuais e futuros, inovando do ponto de vista digital com a disponibilização de uma plataforma online, que permite a gestão integral do processo de forma remota, com total comodidade e transparência para os clientes, com apoio permanente de especialistas ao longo de todo o processo. 

O Diretor de Produtos, CRM, Marketing e Canais Digitais e membro da Comissão Executiva do Bankinter Portugal  afirma ainda que ao nível da oferta, além de manter um vasto leque de soluções competitivas, quer em taxa variável quer em taxa fixa, o Bankinter tem criado soluções específicas tais como o Crédito Habitação Eficiente (imóveis com melhor nível de eficiência energética dando relevo às preocupações de sustentabilidade ambiental), ou dirigidas a segmentos específicos como Seniores ou Clientes Internacionais, cujas necessidades requerem soluções ajustadas.  

Sobre o papel do setor financeiro, Vítor Pereira diz que os bancos têm de estar presentes e continuar disponíveis para concretizar os projetos e sonhos das famílias. “Todos – bancos, reguladores e consumidores - aprendemos com a crise de 2008-2015, que afetou não só Portugal como outras economias internacionais”, reconhece.  “Hoje estamos todos mais focados em assegurar a continuidade da concessão de crédito, em particular crédito habitação, pela importância para a economia, com critérios responsáveis para que o apoio às famílias seja uma realidade, sem colocar em causa a situação financeira e respeitando a confiança daqueles que procuram nas instituições financeiras soluções para as suas necessidades”, afirma o Diretor do Bankinter Portugal no artigo publicado no Dinheiro Vivo.