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Diretor da Bankinter Gestión de Activos destaca perspetivas para o mercado de obrigações

05.12.2022

Escrito por: Bankinter

Na sua habitual coluna Bull and Bear, no Jornal de Negócios, o Diretor da Bankinter Gestión de Activos, José Miguel Calheiros destaca a desvalorização registada nos mercados de obrigações ao longo de 2022, que classifica como annus horribilis para dívida pública europeia, americana e de mercados emergentes, a registarem desvalorizações a dois dígitos, comparáveis às quedas verificadas nos mercados acionistas. 


Relativamente a 2023, José Miguel Calheiros prevê um ano muito mais positivo, “onde é expectável que os investidores obtenham mais rendimento, correndo menos risco”. Acrescenta ainda que na Zona Euro, a dívida das empresas investment grade está nos “níveis mais atrativos dos últimos anos”.


A análise de José Calheiros incide ainda sobre a situação da FTX, a terceira maior bolsa de moedas cripto, que passou por um “processo muito nebulos”, onde, aparentemente, se misturou criptoativos de clientes” com a atividade de trading paralela do seu proprietário, “mostrando bem os riscos da ausência, quase total, de regulação e a sua importância para a manutenção da confiança entre os agentes”. Para o Diretor da Bankinter Gestión de Activos, “a fraude deve ser prevenida em qualquer atividade e a realidade dos criptoativos não é exceção”.


E a propósito deste tema, José Miguel Calheiros coloca em destaque Sam Bankman-Fried, o fundador da FTX, sublinhando o impacto muito negativo das notícias de potenciais irregularidades na segregação dos criptoativos dos clientes da bolsa.