Estratégia de investimento semanal (26 Julho)

 

 

Enfrentamos uma semana muito intensa tanto na frente macroeconómica como empresarial.

Na primeira, destaque para a reunião da Fed de 4ªfeira. Após as recentes comparências de Powell perante o Congresso e o Senado, é pouco provável que haja novidades. A Fed irá apresentar um panorama económico positivo, com pressões inflacionistas conjunturais e um mercado laboral em recuperação, mas distante do objetivo de pleno emprego e dos níveis pré-pandemia (5,9% atual vs 3,5% em 2019).

Os bancos centrais pretendem um verão tranquilo e não esperamos novidades até, pelo menos, à reunião de banqueiros centrais em Jackson Hole (26/28 de agosto).

O PCE na 6ªfeira poderá assustar se superar os 4,1% esperado em junho, sobretudo se suspeitar que existem motivos para tal e abrandar as bolsas.

Os PIB’s do 2T’21 nos EUA (5ªfeira) e na UE (6ªfeira) irão marcar o ponto alto do ciclo, mas perdem relevância depois dos indicadores avançados como os PMI’s de 6ªfeira, mais sólidos do que o esperado.

A nível empresarial, teremos diversos resultados de empresas.

As expetativas são muito elevadas e o importante é que continuem a surpreender positivamente. Isso será o fundamental. Muito já está descontado e será difícil repetir o resultado da semana passada. A tentação de fechar posições antes da pausa de agosto poderá resultar em tomadas de mais-valias.

É tempo de descansar.